Resenha Filme Vatel

UFRRJ – Instituto Multidisciplinar
Curso: Turismo
Disciplina: TGT II
Professora: Teresa Catramby
Aluna: Juliana Maria De Lima
Data: 03/10/2014

Análise do Filme “Vatel, um banquete para o rei”.

A obra em questão é um drama dirigido por Rolland Joffé, em 2000. O filme se passa na França nos anos de 1671 no palácio de Chantilly onde o príncipe de Condé, que passa por dificuldades financeiras, convida o Rei Luís XIV a passar três dias em seu reino, afim de que o rei o ajude na crise econômica em que se encontra. Entretanto uma das maneiras para que o monarca se sensibilize com as dívidas da província, seria o encantamento do mesmo, pelas festividades ali realizadas. E para o desempenho de tamanha tarefa, o mestre de cerimônias François Vatel é encarregado de promover três dias e três noites de festividades na corte. Vatel desempenha a tarefa minuciosamente, sempre atento aos detalhes, acaba assim criando um tema para cada dia e cada momento do evento. O cerimonialista conquista o apreço de todos inclusive do rei, contudo no meio de tantos preparativos, Vatel acaba conhecendo a deslealdade do príncipe a quem tanto se dedicou por anos cujo apostou em uma jogatina. Decorrente da descoberta, o mestre de cerimônias percebe a corrupção da corte e a traição de seu Príncipe, compreende também que afinal, ele não é o mestre daquelas festividades, mas sim o escravo daquilo tudo, e decide cometer suicídio.

Em virtude da resenha apresentada, disserto minha análise do filme o relacionando com o texto de Ada de Freitas Maneti Dencker e Marielys Siqueira Bueno, que retrata do assunto hospitalidade. Segundo Derrida “Devemos ter em conta que podemos ressignificar o conceito de hospitalidade, e para isso propõe uma forma de hospitalidade absoluta que, faça com que eu não dê somente ao estrangeiro (provido de nome, sobrenome, de um status social de estrangeiro, etc.) senão ao outro absoluto, desconhecido, anônimo, e que lhe dê lugar, o deixe vir, o