resenha fatima ramos
POLITICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS: uma breve analise do programa de cotas
GERALDO, Aparecida das Graças, TANCREDI, Regina Maria Simões Puccinelli. Revista Exitus • Volume 02 • nº 02 • Jul./dez. Professoras do Departamento de Educação da Universidade Federal de Viçosa – MG 1RAMOS, Maria de Fátima do Nascimento. A obra em questão faz uma breve análise acerca do sistema de cotas no Brasil, sua eficácia no que diz respeito ao acesso as universidades por conta dos menos favorecidos, pontos positivos e negativos desse sistema. Faz um breve histórico retrospectivo acerca da temática abordada o sistema de cotas no Brasil. É importante salientar que questionamentos como esses abordado no artigo nos faz refletir melhor sobre o real objetivo desse projeto, sua eficácia e aplicabilidade de forma correta ou não.
As cotas raciais são uma demanda antiga do movimento negro, mas o debate mais generalizado na sociedade sobre ações afirmativas no Brasil se fortaleceu com a participação ativa do país na III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, ocorrida em 2001, em Durban, na África do Sul. A partir desse período, diversas universidades estaduais e federais brasileiras passaram a adotar cotas sociais ou raciais, mas não havia uma lei que regulamentasse nem tornasse esse tipo de ação afirmativa uma política de Estado. Com a Lei 12.711, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 29 de agosto, este instrumento de promoção da igualdade racial e social deve se fortalecer, além de provocar instituições estaduais e privadas a adotarem também medidas correlatas.
Ultimamente muito se tem discutido acerca da inserção de jovens nas universidades públicas por meio de cotas raciais visando beneficiar o público que se encontra em situação de vulnerabilidade social e que, normalmente, tem mais dificuldade em disputar uma vaga nos vestibulares para instituições públicas. O Brasil está longe de