Resenha – Eco, Umberto. Como se faz uma Tese
Capitulo 2: A escolha do Tema.
Umberto Eco é um escritor, linguista, semiólogo e bibliógrafo italiano que detém reconhecimento internacional, titular da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de Ciências Humanas na Universidade de Bolonha.
Dentre suas obras como romancista vale salientar “O nome da rosa” e “O pêndulo de Foucault”, outra vertente deste escritor é o título “Como se faz uma tese” que é uma obra voltada para instruir o público universitário na matéria de metodologia de pesquisa, conduzindo os acadêmicos no plano das Teses.
Nesse sentido o capítulo ora resenhado “A escolha do Tema”, vislumbra os tipos de teses, o tempo que deve ser gasto para sua execução, a necessidade de conhecer línguas estrangeiras, a cientificidade que deve haver na tese, o envolvimento do aluno e do orientador com a tese.
No texto o autor traz uma linguagem simples, mesclando no seu desenrolar exemplos de experimentos pesquisados e empíricos, o que torna mais fácil a compreensão por parte do leitor acadêmico.
No que tange ao tipo de tese, Eco deixa claro seu temor quanto à escolha de uma tese panorâmica, pois aos seus olhos, devido à vastidão do assunto, aquele pesquisador que não possui renome pode se perder no assunto e, assim, não conseguir chegar ao seu objetivo. Já a monográfica, para o autor, é a escolha mais indicada, pois aborda a um só tema e devido a estes recortes restringe o objeto de pesquisa e torna mais fácil seu sucesso.
Quanto à tese teórica o ilustre professor diz que esta não é a escolha mais indicada ao acadêmico devido ao seu caráter abstrato e ao grande número de trabalhos que apreciam o mesmo tema e assim restringe seu tamanho, fazendo com que seja breve e sem organização interna.
Dessa forma ele aconselha que façam a tese histórica, pois esta, por sua vez, pode ser trazida para o plano concreto, ou seja, ela pode ser verificada tomando como base estudos