Resenha Duas Vidas
Lançamento: Ano 2000, nos Estados Unidos.
Duração: 101 minutos
Atores principais: Bruce Willis, Spencer Breslin, Emily Mortimer, Lily Tomlin
Resumidamente, o filme é muito gostoso de se ver. O tipo de filme que nos faz pensar bastante.
Trata-se de um personagem, Russ Duritz (Bruce Willis) homem, já adulto, com bom trabalho (onde se entende como “bem-sucedido”), mas de personalidade meio autoritária e que busca sempre a melhor imagem e, com tudo isso, torna-se alguém com pouca ou nenhuma felicidade interior.
Nesse contexto de sua vida, Russ começa a ver sua vida meio “bagunçada” quando encontra o menino Rusty, nada menos que ele mesmo, porém com apenas 8 anos de idade. Esse menino então fica infeliz ao perceber a pessoa em que se tornou quando adulto, vendo inclusive sonhos que tinha deixados para trás. Ele era uma criança generosa e cheia de afetos, bem diferente de sua versão adulta. Assim, começa um convívio entre ambos que faz com que Russ comece a relembrar seus sonhos de infância, seus desejos antigos, emoções que começa a reviver e que iniciam mudanças em seus pensamentos.
Entendo que o filme mostra a grande necessidade do processo de identificação, o conhecimento que devemos ter de nós mesmos e, em alguns momentos, revivendo intensamente nossos desejos antigos, nossas vontades, nossos anseios, coisas que nos faziam sonhar, suspirar. Só então, a parti dessa consciência, existe a possibilidade de haver uma ressignificação deste passado, entendendo conflitos internos que possam vir a serem perdoados.
Ele, Russ, percebe que algumas mudanças tiveram início em partes bem definidas de seu passado. Numa delas ele se deu mal numa briga de escola por causa de um cachorro, o que fez com que sua mãe fosse chamada à escola (estando ela doente). Já em casa ele foi acusado pelo pai de quere matar a própria mãe. Seu pai era bastante rígido. Isso foi um duro golpe em sua vida e lhe causou muito desgosto. Mesmo chorando o pai o fez parar de chorar