Resenha dos capítulos x e xi do livro “o brasil: território e sociedade no início do século xxi”, de milton santos e maría laura silveira
“A categoria de análise é o território utilizado” (Pág 247);
“O território revela também as ações passadas e presentes, mas já congeladas nos objetos, e as ações presentes constituídas em ações” (Pág 247);
“As configurações territoriais são o conjunto dos sistemas naturais, herdados por uma determinada sociedade, e dos sistemas de engenharia, isto é objetos técnicos e culturais historicamente estabelecidos [...] Sua atualidade, isto é sua significação real, advém das ações realizadas sobre elas” (Pág. 248);
“[...] o espaço é sempre histórico. Sua historicidade deriva da conjunção entre as características da materialidade territorial e as características das ações” (Pág. 248);
“[...] o Brasil dispõe de um território fisiograficamente diferenciado, com uma grande variedade de sistemas naturais sobre os quais a história foi se fazendo de um modo também diferenciado” (Pág. 249);
“A presença humana e a presença econômica são matizadas segundo os diversos momentos de início da ocupação e conforme as respectivas densidades atuais. É assim que, a partir das heranças [...], produz-se o verdadeiro mosaico de regiões que hoje constitui a formação socioterritorial brasileira” (Pág. 250);
“[...] as rugosidades, isto é, as heranças, têm um papel importante, porque constituem condições para a implantação das novas variáveis” (Pág. 250);
“[...] nas regiões onde é implantado um sistema de ferrovias e, depois, de estradas de rodagem, as indústrias ligadas ao consumo tendem a florescer [...], e paralelamente a população urbana crescia de maneira mais rápida” (Pág. 251);
“[...] havendo maior mobilidade no que atualmente chamamos de Região Concentrada, é nesta que se realiza, de modo relativamente limitado, uma integração econômica que tem dificuldade para se difundir pelo resto de território” (Pág. 252);
“A complementação de