RESENHA DOO FILME CRIMINAL MINDS, 9X15

701 palavras 3 páginas
Um episódio muito interessante demonstra a sanidade não de uma, mas de duas pessoas envolvidas em um relacionamento, demonstrando quão doentio e assustador pode se tornar um relacionamento, e nos fazendo lembrar que nos unimos a determinadas pessoas e ao lado delas construímos uma vida inteira de paridades, singularidades ou distonias. Mr. Alan, aparentemente normal, acima de qualquer suspeita, porém, um sujeito frio e calculista, um psicopata. Tinha na pessoa da esposa, Senhora Judith, um cúmplice para os seus desatinos insanos. Quando das sessões de terapia, o casal relata seus assassinatos com frieza fazendo a profissional entender que se tratava de noites quentes de intimidade entre os dois. E a cada crime o sentimento de prazer se renova. Existe uma relação de estrita confiança da esposa para com o marido e vice-versa, chegando ao ponto de cometerem vários assassinatos juntos há pelo menos vinte anos. Um dos pontos alto e mais sórdido do filme, a meu ver, é a cena da dança e das flores cor-de-rosa, momento em que planejaram seu próximo ataque, agora ao gosto dela, onde a esposa pôde escolher sua vítima. O sentimento de confiança da Senhora Judith Anderson para com o esposo começa a ser quebrado no momento do seu interrogatório, porém, ainda consegue disfarçar tentado acreditar e fazer-se acreditar que ele o ama e que seria incapaz de traí-la, tão grande era a cumplicidade entre os dois a tal ponto de considerar traição os crimes cometidos pelo marido sem sua presença. Nesse ponto toda a dinâmica muda, a mulher sente-se excluída da relação (traída). Outro ponto alto do filme se passa pelo atentado contra a vida da terapeuta, Kathleen Benedict, pelo Sr. Anderson, e a sua prisão. Funcionaria como uma queima de arquivo, haja vista que a profissional poderia ajudar, e muito, na identificação e prisão do criminoso. Dada a não elucidação dos crimes o FBI aciona a “Unidade de Análise Comportamental”. Equipe formada pelos profissionais estudiosos do

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