Resenha do texto “O Estado e a Ciência Política ou Como nos Convertemos Naquilo que Estudamos”
Como nos Convertemos Naquilo que Estudamos”
Lowi, nesse texto tem como premissa, tentar explicar a ideia por trás da ciência politica. Sua definição no começo do texto de “A ciência política americana produto do Estado Americano” deixando claro que a ciência politica vai mudar de acordo com o Estado em estudo, portanto, não vai existir apenas uma, e sim várias.
A ideia inicial da APSA em um movimento progressista vai priorizar o fato, e preterir a teorização como exercício prático da ciência politica, como descrito pelo autor "ciência política era o estudo dos fatos políticos e das instituições políticas numa estrutura atemporal e especificamente americana". Já num segundo momento que ele vai chamar se Segunda republica, por se tratar da época pós guerra civil, há a necessidade de se reestruturar a ciência politica, reescrever a teoria da democracia para comportar os partidos políticos e reescrever a teoria republicana para comportar a transferência de poderes do congresso para o presidente. Nesse momento de transição é nítida a criação de outro Estado americano, necessitando assim de uma nova ciência que passa a ser parte integrante do novo Estado burocrático, basicamente tecnocrata que visava “prever para controlar”
A divisão da ciência politica em três sub áreas é um reflexo dessa nova metodologia, neutra e racional da burocracia, são elas: Opinião pública, Política pública e Escolha pública. A primeira delas o autor vai discordar do pensamento geral, pois ele não acredita que a opinião publica seja um estudo de comportamento, uma vez que para a análise correta e aplicação válida a uma ciência do Estado, deve conter uma metodologia muito mais complexa. A Política pública por sua vez é a aproximação do Estado com a Sociedade, a ação parte do Estado para a Sociedade e espera-se algum grau de reposta da sociedade. A Escolha pública tem sua hegemonia nas razões do Estado, quer dizer, ela que molda as ações dos