Resenha do texto de marcelo rede - preservar e resistir
Nesse artigo Marcelo Rede apresenta o resultado da pesquisa sobre as atividades socioeconômicas dos grupos domésticos na Mesopotâmia durante os séculos XIX e XVIII a.C. Para isso a autor usa como base nos arquivos formados pelos compradores de imóveis e terrenos e a circulação dos bens imobiliários no período babilônico antigo. O objetivo é estabelecer o comportamento de alienação por parte dos vendedores de imóveis em Larsa.
Nos debates econômicos da antiga Mesopotâmia o problema de alienação de terra sempre ocupou o maior destaque. O controle familiar sob espaços urbanos ou rurais é inquestionável, porém esse acesso a terra modificou-se em diversas formas (exemplo: derivava da comunidade rural outras vezes era agregada a instituições palaciana e principalmente na elite urbana transmissão hereditária de patrimônio). A alienação dos bens firmou-se principalmente durante a transmissão hereditária como ingrediente de capacidade de controle sobre o bem.
O problema que mais dificulta à analises mais equilibradas e adequadas da circulação imobiliária vem do fato que os contratos que registram venda são guardados pelo comprador, para evitar futuras reinvindicações pelo terreno, então toda trajetória do bem são transferidos para o comprador na venda juntamente com o imóvel. No caso de Larsa pode ser considerada um campo de provas privilegiadas, pois proporcionou um conjunto significativo de dados para aqueles que estudam a política imobiliária dos mercadores, nas quais se prolongaram a perspectiva “privatista”.
A observação de parentesco entre os grupos de vendedores deve ser observada, pois uma característica importante pode ser destacada que encontram-se no fato que a maior parte é formada por pessoas ligadas por graus de parentesco, embora o parentesco não esteja explícito no contrato , as relações de parentesco