Resenha do livro Morfossintaxe de Flavia Carone
No terceiro capítulo titulado “Sintaxe”, a autora trabalha com os tópicos: Tipos frasais; Organização da frase; Estrutura da oração; Constituintes imediatos e Complicação do período, entre eles os que mais nos chamou atenção foram: Tipos frasais, onde é dividido em subtopicos os seguintes termos: Interjeições, em que a autora baseia-se no conceito de Tesnière para contrapor a gramatica tradicional que considera as interjeições a decima classe de palavras; Frase nominal: rese, em que Carone vai a Buyssens buscar o conceito de rese; tem-se também Frase nominal: dirrema ou também chamada de frase nominal bimembre e o ultimo que, segundo a autora, é o tipo frasal dominante em português é frase verbal: oração.
Outro tópico interessante é o da Organização da frase, o que nos chama atenção neste é que a autora abraça a distinção de Tesnière entre ordem linear e ordem estrutural, e concordamos com ela, quando recorre a “intuição dos falantes nativos” para justificar sua escola. E em estrutura da oração, outro tópico do capitulo, podemos concluir que o verbo, para a autora, é “o centro da oração”, deixando-nos um tanto quanto confusas, talvez por termos fixado em nossa consciência o sujeito e o predicado como termos da oração.
Em todo o capitulo, de uma maneira rápida e objetiva, Carone nos mostra imperfeições na análise dos procedimentos analíticos e os confrontam, apresentando-nos suas próprias analises. De uma maneira geral a obra é bem didática e com uma linguagem fácil, para falar de termos complexos com algumas indagações nebulosas, não podemos negar, porém nos estimula a reflexão e nos conduz a soluções para os