Resenha do livro: ensaio sobre a cegueira

Elaborado por:
Maxsuel Brito

O português José Saramago desenvolveu uma história a seu estilo: carregada de ironia,de crítica velada às instituições e à própria natureza humana, e, de acidez moderada. O autor opta por seguir na exploração do modelo e do estilo alegórico, a alegoria utilizada foi a da visão, com a descrição de um lugar, não dito qual, onde as pessoas perdiam a visão, tornando-se todas, repentinamente, cegas.

Tudo começa em um sinal de estacionamento, uma situação trivial do dia-a-dia. Quando o sinal abre, um dos carros não dá partida, e, de repente, o motorista se anuncia, sem qualquer motivo, cego. Logo depois o rapaz foi a um oftalmologista ver o porquê da cegueira repentina, mas o oftalmologista não soube diagnosticar a causa da cegueira e então o mandou para casa, para estudar a causa dessa cegueira, já em casa o estava pesquisando o caso, mas de repente, se observa cego.
Então a como uma epidemia a cegueira alastrou-se pela cidade, logo a notícia chegou ao governo que rapidamente tomou providencias, teve a decisão de isolar-los. Primeiro escolheram um lugar para colocar, dentre vários escolheram o manicômio abandonado para colocar os já cegos e os estavam com suspeita.
Pouco á pouco colocaram os indivíduos no manicômio, mas pelo acaso do destino todos que foram no consultório do médico no dia que o primeiro cego foi se consultar, estavam reunidos na mesma ala, a mulher apenas descrita como a de óculos escuros, um velho com uma venda nos olhos, uma rapazinho estrábico, inclusive o médico e a mulher, que fingiu que estava cega para acompanhá-lo, a única que via dentre tantos cegos.
E logo depois o autor desenvolve a historia e a interação destes personagens, mas imagine a confusão de tantas pessoas cegas, que estavam presos sob a guarda do exército, o resultado concerteza foi desastroso, pois pessoas que acostumadas a verem, agora terão de se vira para se conviver, mas aos poucos, a imundície se estabelece, as mortes acontecem, o abandono