RESENHA DO LIVRO: ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA, DE JOSÉ SARAMAGO
MACAPÁ
2012
JOZIVALDO COSTA DA SILVA
RESENHA DO LIVRO: ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA, DE JOSÉ SARAMAGO
Resenha apresentada como instrumento avaliativo da disciplina Literatura Portuguesa II, na Universidade do Estado do Amapá, ministrada pelo professor Francesco marino na Turma LLE 11.1 no turno matutino.
MACAPÁ
2012
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo, Cia. das Letras, 1995.
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo, Cia. das Letras, 1995.
A obra “Ensaio sobre a cegueira” se inicia com a descrição do trânsito agitado de uma grande cidade. O semáforo está amarelo, em seguida, vermelho. Os motoristas aguardam o sinal ficar verde. O sinal se faz verde. Um motorista continua parado, interditando o trânsito. Os outros motoristas ficam impacientes, devido ele estar tumultuando o trânsito. Ninguém entende o que está acontecendo. Algumas pessoas se aproximam. Ele declara aterrorizado estar cego, eis o primeiro cego da narrativa.
Além de ser uma cegueira repentina e incompreensível (os olhos do primeiro cego estão perfeitos, conforme o médico), trata-se de uma cegueira branca: o cego vê um “mar de leite”. A cegueira inexplicável, que passa a ser conhecida como “mal branco”, começa a se espalhar.
O governo resolve isolar as pessoas afetadas em um antigo manicômio desativado. No início são apenas seis internados: o primeiro cego, um menino estrábico, a moça de óculos escuros, o ladrão do carro do primeiro cego, o médico e sua mulher (a única que vê, finge estar cega para acompanhar o marido). A imunidade da mulher do médico é Inexplicável, parecendo que sua bondade, sua preocupação com o marido, mesmo convivendo entre os cegos sem medo de cegar, a impede