Resenha do livro “de carl rogers a merleau-ponty: a pessoa mundana em psicoterapia” de virginia moreira

458 palavras 2 páginas
O livro “De Carl Rogers a Merleau-Ponty”: a pessoa mundana em psicoterapia com a autoria de Virginia Moreira aborda a Abordagem Centrada na Pessoa, em que a pessoa é o que existe de mais importante e, portanto defende o respeito ao ser humano. Moreira relata sobre a teoria de Carl Rogers, evidenciando que nesta o ensino é centrado no aluno, onde a relação professor e aluno são de um clima de respeito mútuo, sendo que o professor deverá dar condições favoráveis para o aluno desenvolver suas potencialidades e assim se tornando um facilitador da aprendizagem. É evidente que a proposta de Carl Rogers é de dar importância à pessoa, no desenvolvimento do seu eu, não importa o que ela representa na sociedade, sem desigualdades. Com isso, acredita que haverá um mundo melhor, com o desenvolvimento das potencialidades das pessoas. De acordo com a filosofia de Merleau-Ponty, o homem não é o centro do mundo, está entrelaçado a ele, o constituindo tanto quanto o mundo constitui a ele. E Virginia acredita que é a psicologia deve seguir a teoria deste, para assim desenvolver uma psicoterapia além da pessoa. Moreira relata sobre um caso clínico diagnosticado como esquizofrenia, que lhe proporcionou uma grande riqueza. Refere-se também a origem da noção de pessoa. Onde diz que a palavra pessoa está relacionada com a máscara, pois representa uma categoria humana, uma classe social ou uma figura heróica. A concepção de homem na teoria de Rogers está sempre ligada à noção de pessoa como centro, que traz consigo uma tendência natural a se desenvolver de forma construtiva e positiva. Para ele todos os indivíduos possuem uma tendência atualizante, que seria uma tendência natural para o desenvolvimento completo, para a realização das suas potencialidades, onde a mesma faria brotar a enorme capacidade de aprendizagem e criatividade da pessoa, quando esta se encontra em um ambiente facilitador. Na perspectiva de Carl Rogers, a noção de pessoa possui outra característica, a liberdade

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