Resenha do livro bom dia, preguiça.
A arte de fazer o menos possível em uma empresa
Autor: Corinne Maier
Editora: Campus
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 147
Corinne Maier é uma psicanalista Suiça, nasceu em Genebra, 7 de dezembro de 1963. Ela é autora de livros fortemente inspirados por Jacques Lacan, Roland Barthes e Michel Foucault, abrindo uma iniciação ao mesmo tempo humoritisco e critic sobre o mundo em que vivemos.
O livro Bom dia preguiça, é um livro irreverente e cínico, segundo a própria autora. É baseado em uma critica e provocação a empresa. Tem por meta promover a sua “desmoralização”, no sentindo da perda de moral, mostrando aos gerentes de nível médio das grandes companhias a tirar proveito da empresa que os emprega, mostrando como interessa trabalhar o mínimo possível e como minar o sistema, de dentro, sem a dar a vista. Logo na introdução, é deixado claro que a empresa não é lugar para paixões nobres como a coragem, a generosidade e a dedicação a bem comum. A empresa não faz sonhar.
Para compreensão da empresa, são citados alguns métodos de decifração, sob a forma de um código de leitura, sendo eles: Invertendo sinais, mostrando que quanto mais a empresa fala de alguma coisa, menos ela possui. Puxando o fio da meada, dizendo que frequentemente a reunião é a finalidade do trabalho e a ação, o objeto, ultimo da ação. Diferenciando a estupidez da mentira, mostrando que separar as coisas é o mais difícil dentro de uma empresa. Aplicando um principio de realidade, onde certas coisas são factíveis na vida real, elas se tornam difíceis no mundo empresarial. Por fim adotando uma visão em perspectiva, que a empresa nada mais é do que um sintoma de um mundo que se refugiou na mentira, que adia sem cessar o dia do golpe da misericórdia, com a ajuda de vultosas propinas e de um charabiá associado a uma gesticulação ensandecida.
No primeiro capitulo a autora fala sobre uma língua que é adotada nas empresas de ninguém, que espanta e faz correr. Língua das