resenha do livro avaliacao desmitificada
Para avaliar, o professor deve estabelecer bases de confiança no sentido ético, pois a avaliação envolve afetividade. Com isso ele deve aceitar o principio da discussão e do questionamento e buscar imperativos válidos para se alcançar os objetivos, fazendo o que for necessário para conseguir o que se deseja alcançar. Através dessa análise, o autor esclarece as diversas características da avaliação, abordando-a em seus variados aspectos.
Traduz a avaliação multidimensional como a que formula o eixo da aprendizagem e avaliação formativa como sendo o horizonte da prática avaliativa em âmbito escolar. Com mais relevância a temática é distinguida a avaliação como “Implícita, Espontânea e Instruída”. Implícita porque é revelada por meio de seus efeitos. Espontânea, que depois de formulada torna-se subjetiva e por fim a Instruída que se operacionaliza por meio de instrumentação para produzir as informações sobre as quais se baseará o julgamento. E o que dizer da avaliação normativa? É aquela que impõe normas de comportamentos. A norma não é subjugante nem libertadora, é um modelo valorizado pelo grupo. A avaliação normativa tem por objetivo situar os indivíduos com relação aos outros. Ainda nesse mesmo eixo de pensamento, o autor aborda a contradição da avaliação criteriada quanto à normativa, afirmando que esta aprecia determinado comportamento situando-o em relação a um alvo, ou seja, um objetivo a ser atingido. No entanto, ambas possui algo em comum, sendo que as duas podem ou não ser formativas.
Hadji esclarece ainda que toda avaliação tem uma dimensão cumulativa e prognóstica. O conteúdo e as formas de ensino deveriam adaptar as características dos alunos reveladas pela avaliação, o que ele afirma como a “pedagogia diferenciada”. A avaliação prognóstica precede a ação de formação, identificando no aprendiz seus pontos fortes e fracos. A cumulativa é feita depois da ação e tem como fundamento verificar as aquisições