Resenha do livro Alice no pais das Maravinhas

RESENHA DO LIVRO: AVENTURAS DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS DE LEWIS CORROLL

Gabrielle Borges Rodrigues

O livro Aventuras de Alice no País das Maravilhas do autor inglês Lewis Carroll é uma leitura obrigatória para todos aqueles que gostam e se interessam por questões que desafiam o ordinário das experiências cotidianas. Os personagens e o enredo do livro nos instigam a pensar para além do pura e simplesmente dado, pois, além de nos causar um estranhamento pelos absurdos delineados desconstrói a familiaridade das nossas experiências fatuais e da lógica do aparente. É um livro clássico da literatura universal e tem agradado há muito tempo tanto crianças como adultos.

Escrito por Carroll para Alice Pleasanse Liddel, uma das filhas do vice-chanceler da Universidade de Oxford, Henry George Liddel, o livro, na realidade, surgiu de uma história que havia sido elaborada de improviso por Carroll, em 1862, por ocasião de um passeio de barco pelo rio Tâmisa em companhia das três irmãs Liddel. A menção a esse passeio está no prólogo da obra que foi escrito em forma de poema e relata como “O País das Maravilhas foi urdido” e alinhavado “naquela tarde dourada”. A versão final foi publicada em 1865 e incluiram-se alguns personagens como o Chapeleiro Maluco e o Gato de Cheshire.

O livro Aventuras de Alice no País das Maravilhas é composto por doze capítulos, sendo que alguns deles enveredam por questões que introduzem um desafio mental: pensar o absurdo como algo composto de sentido e de lógica. Os títulos de alguns dos capítulos são sugestivos e imprevisíveis como o capítulo três, Uma corrida em comitê e uma história comprida, ou o capítulo dez, A Quadrilha da Lagosta.

Um dos personagens mais iconográficos do livro é o Gato de Cheshire. Bichano que tem uma habilidade especial de ficar invisível e de se encontrar presente em situações mais inusitadas possíveis. Também é um personagem que tem seu lado “filósofo”, como na passagem a seguir em que Alice pergunta