resenha do filme o milagre de anne sulliva

The Miracle Worker (O Milagre de Anne Sullivan) é um filme estadunidense de 1962, do gênero drama biográfico, dirigido por Arthur Penn, e baseado no livro The Story of my Life, de Helen Keller e na peça teatral de William Gibson.
Uma explosão de sensíveis sentimentos capazes de comover qualquer ser humano. É assim que “O Milagre de Anne Sullivan” pode ser definido. O filme consegue, violentamente, nos tocar para os limites do ser humano, e nos sensibiliza ao ponto, de sofrermos juntos com o desenrolar de sua história. Um filme belíssimo, baseado numa história real, que retrata a luta da professora Anne Sullivan para tentar ensinar uma menina que, após uma grave doença infantil, ficou surda e cega. Essa personagem é Helen Keller, de sete anos, filha de proprietários de terras. Helen Keller não sabe o que é mundo e não sabe como interpretá-lo, e apesar de tudo isso, ela precisa muito se expressar. É interessante notar o quanto o meio que cerca Helen contribui para sua evolução, o quanto o conformismo de sua família torna o seu aprendizado mais complicado.
Por já ter sido parcialmente como Helen, Anne sabe o que precisa fazer pra ensiná-la e como percebe que fazer isso perto da família dela é tolice, propõe que permitam que as duas passem um tempo numa casinha mais afastada, a fim de que Helen se esforce mais, já que não tem toda a comodidade de sua casa e precisa aprender em troca do que quer. E funciona. Anne consegue com que Helen toque algumas coisas e em sinais represente o nome delas, mas ainda assim, Anne não está satisfeita, ela não sabe como fazer Helen entender o que é uma palavra e que palavras dão significados às coisas e no fim de seu tempo com Helen na casinha afastada, ela volta frustrada.
Desde a chegada de Anne, Helen jamais a tolerou e logo em sua chegada a trancou em seu quarto e escondeu as chaves. Na volta das duas para casa, todos estão encantados e satisfeitos com a evolução de Helen, mas logo no jantar, Anne nota que Helen quer desafiá-la e