Resenha do filme O Cheiro de papaia verde

RESENHA DO FILME: O CHEIRO DE PAPAIA VERDE O filme nos leva a conhecer um pouco da cultura vietnamita, uma cultura muito diferente da nossa, brasileira, mas com peculiaridades que nos remete ao Brasil interiorano ou sertanejo ou mesmo de capitais. A relação entre as classes sociais – patrões e empregados, é retratada em atitudes simples como o levar o café da manhã para a matriarca, horário de almoçar distintos dos moradores da casa, a subserviência das duas empregadas para com os patrões e dentro da própria classe social o relacionamento entre a empregada antiga mais velha que mostra e ensina todo o serviço para a recém chegada a casa. Com o passar do tempo a recém chegada assume as funções e mantém a “ordem” existente, mantendo sua rotina repetitiva e quase monótona. Porém com o desaparecimento do patriarca da família esta ordem é fortemente abalada. Despertando outros sentimentos nos membros da família. O filho mais novo passa a atrapalhar o serviço da empregada, como forma de chamar atenção. A “mãe” começa a vê-la como substituta da filha falecida e se aproxima emocionalmente. A avó, matriarca da casa, que mora num quarto e não sai de casa desde que ficou viúva, enquanto sua vida passa diante dos próprios olhos sem que ela mude de atitude. A curiosidade a instiga a buscar novidades, o diferente. E assim ela conhece um senhor com o qual inicia uma amizade e descobre que ele foi um grande apaixonado pela matriarca da casa. E assim ela se torna uma mensageira para o amor platônico. Anos mais tarde a matriarca a chama e a dispensa dos serviços da casa devido a família estar em situação de crise financeira. Assim ela vai em busca de uma outra residência para trabalhar e acaba na casa de um amigo, pianista, da família onde é despertado o amor de ambos... Em minha opinião podemos fazer um paralelo cultural entre os dois países. O Brasil que está geometricamente no lado oposto do globo, o Vietnã. O conflito entre as classes sociais tem pontos em