Resenha do Filme A Sociedade dos Poetas Mortos
O filme A Sociedade dos Poetas Mortos, longa gravado em 1989, traz como protagonista o ator Robin Williams e sua trama passa em uma tradicional escola dos anos 50, onde apenas rapazes poderia cursá-la. Tal centro preparatório chama-se Academia Welton.
Robin Williams representa um ex-aluno do retro mencionado colégio que retorna para lecionar literatura. Ele tenta introduzir um método inovador de ensino, face ao processo extremamente ortodoxo reinante.
Sua ideologia faz com que os discentes saiam da opressão coletiva e possam se expressar de forma individual e livre. Mesmo num sistema tão rigoroso e advindos de famílias tradicionais, os alunos passam a agir de forma revolucionária, aduzindo clássicos e compondo novos textos. Enfim, passam a pensar de modo próprio, algo impensado anteriormente.
O professor John Keating (que pede para ser chamado de Meu Capitão), Robin Williams, tenta abstrair a omissão gerada pelo autoritarismo das autoridades docentes, que reprimem seus devaneios, suas expressões e seus desejos. Os diretores subjugam a capacidade racional dos aprendizes, desclassificando a principal característica humana: o pensar!
Mas, como pode o conhecimento, principal fonte propulsora do fortalecimento da mente humana, servir de instrumentos para a mecanização? Daí surge a importância de matérias interpretativas, como a lecionada pelo professor John Keating. O saber desordenado pode tomar proporções diversas daquelas trilhadas para o real desenvolvimento. Torna-se clara, logo, a repreensão por profissões distintas das idealizadas pelos diretores e pelos pais dos alunos. Apenas os ofícios tradicionais poderiam trazer riqueza, prestígio e status social para seus optantes.
Segundo Reibnitz e Prado (2006), o objetivo deste modelo de ensino é a acomodação, ensinar as pessoas a aceitar e se adaptar às situações sociais, com a intencionalidade de controlar a sociedade. Os alunos são passivos e vistos como