Resenha do filme Sociedade dos Poetas Mortos
O filme mostra a realidade que se passa na Academia para meninos Welton no ano de 1959. A mesma tem uma educação rígida baseada nos princípios de tradição, honra, disciplina e excelência. Todo este rigor leva os pais a escolherem este internato como base educacional para seus filhos ingressaram nas melhores universidades.
O estilo pedagógico científico da academia, valorizando medicina, direito e engenharia, dá pouca importância para a literatura e a arte. Isso se torna claro quando o aluno Neil não convence o pai de que deseja estudar arte dramática, Neil começa a frequentar o teatro e o pai o aborda após uma peça teatral.
A imagem feminina é vista pelo pensamento machista, considerando o sexo posto como inferior ao masculino.
Indo contra tudo isto o ex-aluno e agora professor de literatura John Keating defende o ensino correlacionado com a vida do indivíduo. Esse professor tem métodos didáticos não convencionais e uso de outros espaços, além da sala de outra, para dar suas aulas.
Uma tragédia, o suicídio de Neil que atira em sua própria cabeça após a forte deste a participação no teatro, levará a realização de uma investigação no internato. Essa investigação levará a direção a conhecer a “Sociedade dos Poetas Mortos”. Uma antiga associação de alunos amantes da poesia que ressurge após a vinda do professor Keating. A sociedade é formada pelos alunos Neil, Meeks, Dalton, Overstreet, Cameron e Pitts. As ações revolucionários recairão sobre o novo professor que acaba demitido.
Embora demitido a marca do professor Keating é perene nos jovens. Eles incorporam em suas vidas a noção de Carpem Diem, ou seja, aproveitar o dia o melhor possível. Agora aqueles jovens pensam por si só e são capazes de criticar a sociedade tradicionalista em que estão