Resenha do filme a onda
O professor é eleito o líder do grupo e esse movimento ganha o nome de "A Onda". Movimento este que se baseia em normas de conduta, espírito coletivo e disciplina.
A vivência dura uma semana, começa com simples aplicações de disciplina, os alunos devem chamar o professor de "Senhor", devem se levantar para falar e sempre pedir permissão para se colocar. Porém, começa a ser levado a sério por um grande número de alunos da sala, que, ultrapassando o nível de interpretação, começam a desenvolver manifestações de vandalismo na cidade, bem como agressões e opressão àqueles que não são do grupo.
Forma-se, então, uma verdadeira autocracia dentro do colégio, excluindo os que não eram pertencentes à “raça” escolhida, e a coisa começa a sair de controle.
O professor, ao se dar conta disso, tenta conter a situação, que acaba saindo também de seu próprio controle. O desfecho trágico do filme mostra, em uma excelente metáfora, as conseqüências do pensamento fascista, e como o mesmo se manifesta nas pessoas.
Um trecho do discurso do professor Rainer aos alunos, no fim do filme, ilustra bem o que ocorreu naquela escola: “Vocês trocaram sua liberdade pelo luxo de se sentirem superiores. Todos vocês teriam sido bons nazi-fascistas. Certamente vestiriam uma farda, virariam a cabeça e permitiriam que seus próximos fossem destruídos e perseguidos. O fascismo não é obra de outras pessoas. Ele está dentro de nós (…). Nossa experiência foi um sucesso. Terão ao menos aprendidos que somos responsáveis pelos nossos atos. Vocês devem se interrogar: ‘O que fazer em vez de seguir cegamente um líder? ’ E que pelo resto de suas vidas nunca permitirão que a vontade de