RESENHA DO FILME 1492
Devemos levar em conta, que no século XV, as expedições marítimas tinham várias intenções: a expansão do catolicismo, a procura de novas terras mas principalmente a procura de preciosidades O que vimos no filme é uma visão romântica, onde mostra Colombo sonhando com o novo mundo, mas sem a preocupação de informar a tragédia da sua consequência: a viagem constitui-se num dos principais acontecimentos na passagem da Idade Média para Idade Moderna. Este evento ficou conhecido como a expansão ultramarina, que levou Portugal e Espanha, movidos pela ganância, poder e a busca de novas rotas comerciais para expandir seus negócios. O pioneiro na expansão ultramar foi Portugal devido sua localização geográfica que tinha em seu porto privilegiado o acesso a todas as embarcações onde obteve o domínio e experiência na arte de navegar. Ao mesmo tempo, vemos Espanha se lançando ao mar com Cristovão Colombo, na busca pelos metais preciosos.
Contudo o filme não mostra toda a tragédia que tal feito veio causar aos povos atingidos e a destruição de suas culturas. Sem o apoio português, ele é acolhido na Espanha dos reis católicos Ferdinando de Aragão e Isabel de Castela. Com Santa Maria, Pinta e Nina, o navegador parte do porto de Palos, Espanha, através do oeste rumo ao desconhecido caminho para as Índias até atingir novas terras (atual San Salvador). Sem duvidar que ao oriente chegará, realizou ainda mais 4 viagens, tentando encontrar os mercados indianos.
Morreu de desgosto em virtude de um outro navegador que havia encontrado e registrado o novo continente chamado agora de americano, nome este dado em homenagem a Américo Vespúcio que oficializou a descoberta do novo mundo. Graças a um dos filhos de Colombo suas memórias permaneceram até hoje e os mesmos tiveram o reconhecimento pelo fato mais importante de nossa história.
Há também de se perceber no filme, o quanto foi maquiada a relação entre Colombo e os nativos americanos. É