Resenha do documentário justiça

Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA
Recife, 31 de outubro de 2012
Alunas:
Angélica Emanuela da Silva
Ione Marins de Almeida
Disciplina: Psicologia Jurídica
Professora: Verônica Mafra
Trabalho para compensação de aula.
Elabore uma resenha sobre o documentário “justiça”, articulando-o a resolução e nota do CFP que regulamenta a atuação do psicólogo no sistema prisional.
O documentário justiça, nos mostra de maneira bem clara a realidade dos tribunais de justiça, os quais pensam fazer justiça mandando os réus para os presídios, presídios esses que encontram-se superlotados em situação precária e sem nenhuma condição de higiene, e onde sem dúvida será difícil, acredito que é até impossível em tais condições conseguir que estes presos sejam ressocializados. Perguntamo-nos qual seria o papel do psicólogo diante de tal situação? De acordo com a Resolução do CFP 012/2011 e a Resolução Nº 14 de 11/11/1994, resultante da recomendação do Comitê Permanente de Prevenção do Crime e Justiça Penal da ONU, que estabelece em seu art. 15 a assistência psicológica como direito da pessoa presa. Não é isso que vimos no documentário, podemos perceber a carência do profissional de psicologia na instituição judiciária, enquanto na resolução do CFP 012/2011 Lê-se que o psicólogo tem o dever de fortalecer a luta pela garantia de direitos humanos nas instituições em que há privação de liberdade; deverá promover estratégias que visem ao fortalecimento dos laços sociais e uma participação maior dos sujeitos por meio de projetos interdisciplinares que tenham por objetivos o resgate da cidadania e a inserção na sociedade extramuros. Como se poderá fortalecer os laços sociais destas pessoas se os mesmos não estão em condições que favoreçam esse resgate, como podemos perceber neste documentário eles encontram-se em condições sub-humanas.
Enquanto a lei ressalta que a assistência psicológica é direito da pessoa presa, não é o que a realidade nos mostra. Outra coisa que nos chamou a