Resenha do Bronislaw Malinowski

O autor Bronislaw Malinowski inicia o texto com uma breve descrição dos povos da Nova Guiné. Posteriormente Malinowski descreve os métodos usados na coleta do material etnográfico, o autor afirma “Em qualquer ramo do conhecimento, os resultados da pesquisa cientifica devem ser apresentados de uma maneira absolutamente imparcial e honesta” e “Considero que só terão inquestionável valor cientifico as obras etnográficas em que possamos separar claramente, de um lado, os resultados da observação direta das afirmações e interpretações dos nativos e, de outro, as inferências do autor, baseadas em seu bom senso e em seu discernimento psicológico” (P. 26). Bronislaw faz uma descrição exata da sua iniciação ao trabalho de campo no litoral sul da Nova Guiné e da dificuldade de comunicação com os nativos “É preciso ter em mente, de modo bem claro, que o inglês pidgin é um instrumento muito imperfeito de comunicação” (P.28). Malinowski acredita que para se obter um trabalho de campo eficiente precisa-se dividir os princípios metodológicos em três tópicos “Em primeiro lugar, é logico, o estudioso deve ter objetivos verdadeiramentes científicos e conhecer os valores e critérios da moderna etnografia. Em segundo lugar, deve criar condições adequadas para o trabalho, o que significa, principalmente, viver realmente entre os nativos, longe dos outros brancos. Finalmente, deve aplicar certos métodos especiais de coleta, manipulação e registro de dados” (P. 29). O autor acredita ser necessário que o etnógrafo se isole dos outros brancos, e mantenha um contato mais íntimos possível com os nativos, mas admite ser importante ter uma base na residência de algum branco, para que essa possa servi de refúgio quando se sentir entediado com a vida nativa, porém, “Essa base deve ser longe o bastante para não se torna um local de moradia permanente, do qual saímos, a determinadas horas, para visitar a aldeia” (P.30). Ele acredita também que as ideias preconcebidas são fundamentais para