Resenha do Artigo Nem Britânico nem Americano

INGLÊS! O SEU OU O MEU?

No artigo “Nem Britânico, nem Americano: O ensino da pronúncia do inglês como língua internacional” do Doutor em Linguística (UFC) José Roberto Alves Barbosa, professor do Departamento de Línguas Estrangeiras (DLE) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e também Mestre em Linguística Aplicada (UFRN), publicado na Revista de Letras –Vol. 30 -1/4 – jan. 2010/dez. 2011, é abordado o ensino do inglês como uma língua internacional e não mais como uma língua que seria um atributo particular dos falantes nativos. Esse tema deveria ter uma maior difusão já que ainda existem vários mitos que levam os aprendizes de inglês a acreditarem que existe um inglês melhor que o outro, ou que ainda aprender com professores nativos seja mais vantajoso de que com um professor de inglês brasileiro.
Inicialmente o autor apresenta um percurso histórico expondo os métodos de ensino e aprendizagem de línguas tais como, o método de Gramática e Tradução, o método Direto, o Audiolingual, entre outros, expondo suas principais influências no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras assim como suas deficiências e mutações no decorrer do tempo de acordo com as necessidades sociais. Barbosa considera como uma das ferramentas cruciais para o desenvolvimento do ensino de línguas o IPA – International Phonetic Alphabet, desenvolvido por foneticistas. Realmente o IPA é de grande importância para o ensino da pronúncia de línguas, pois tem como o objetivo central representar a partir de uma simbologia escrita os sons orais de todas as línguas e dessa forma facilitar o aprendizado dos alunos.
O foco em questão é o ensino e aprendizagem do inglês como uma língua que já rompeu os paradigmas de ser classificada como propriedade de Americanos ou Britânicos e que hoje já se tornou um dialeto internacional. Apesar desses rompimentos ainda existe uma política imitacionista que visa colocar o falante nativo como “dono” da língua e assim o protótipo perfeito a