Resenha do artigo Entre o Siso e o riso
Departamento de Letras e Artes – DLA
Fonética e fonologia da Língua Inglesa
Letras IV semestre – matutino
Docente – Rodrigo Camargo Aragão
Discente – Eliane da Nóbrega Fragôso
RESENHA:
PETERSON, Assis Antonia Ana; COX, Pagliarini Maria Inês. Standard English& World English: Entre o siso e o riso artigo publicado em Caleidoscópio, vol 11, n. 2, p.153-166, mai/ago 2013 © 2013 by Unisinos - doi: 10.4013/cld.2013.112.05 O presente artigo levanta uma discussão a partir do uso do inglês tido como “padrão” dentro e fora da sala de aula, indagando se, de fato, ele é o melhor modelo a ser utilizado pelos alunos que querem falar bem. Inicialmente as autoras examinam as teses do imperialismo para explicar a ubiquidade da língua inglesa, passando depois para as teses da mundialização e glocalização, chegando a conclusão que o uso criativo do inglês utilizado por Joel Santana é um caso de “glocalidade”, sugerindo ainda que como professores, podemos optar por adotar padrões menos rígidos de aprendizagem de língua para evitar sufocar as capacidades dos alunos, deixando-os naturalmente utilizá-las em um ambiente em que ele as possam relacionar. Este texto toma como exemplo central, uma entrevista concedida a um repórter de televisão pelo brasileiro Joel Santana como técnico de futebol da seleção da África do Sul, comentando o desempenho de seu time na partida contra o Iraque pela Copa das Confederações em 2009. Na ocasião essa reportagem foi bastante comentada com críticas à maneira de o técnico falar devido ao uso do chamado “portinglês” que se tornou alvo de muitos comentários na mídia, inclusive pejorativos. O texto está organizado em três partes. Na primeira, as autoras revisitam as noções de imperialismo, globalização, mundialização, glocalização e World English (inglês do mundo), já exploradas em trabalhos