Resenha descritiva O Homem que Sabia Javanês
O conto, “O homem que sabia Javanês”, cujo escritor foi Afonso Henrique de Lima Barreto, nascido no Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1881 e falecido também no Rio de Janeiro, em 01 de novembro de 1922, filiação, Joaquim Henriques de Lima Barreto e Amália Augusta, conhecido no mundo literário como Lima Barreto, temos uma história sobre malandragem, esperteza, ou mesmo o típico jeitinho brasileiro, tão famoso em todo mundo, justamente em virtude da maneira diferente de ser, culturalmente falando do brasileiro nato, Castelo e Castro, os amigos protagonistas do enredo estão em uma confeitaria, e em uma conversa muito informal, entre um copo de cerveja e outro, Castelo conta sobre como fazia para viver em meio as dificuldades cotidianas, conta sobre a ocasião em que foi professor do idioma javanês, fato esse que foi fundamental para o seu sucesso profissonal, proporcionando principalmente seu ingresso no Consulado brasileiro em Cuba.
Como um bom malandro, Castelo faz de conta que sabe o idioma javanês, sem saber de fato, a intenção era conseguir um trabalho. A oportunidade surgiu, quando ao ler um anúncio no jornal dizendo que precisavam de um professor de javanês, se candidatou a preencher a vaga, decidindo então aprender algumas palavras escritas e faladas em javanês, na intenção de se qualificar melhor para o emprego, para tanto, iniciou os estudos imediatamente.
O primeiro passo foi ir até a Biblioteca Nacional, inicialmente descobrindo que Java era uma grande ilha pertenente ao arquipélago de Sonda, colônia holandesa e o javanês, idioma pertencente ao grupo malaio-polinésio, possuía uma escrita em caracteres oriundos do alfabeto hindu. Então, ele copiou o alfabeto e descobriu a maneira de