RESENHA DE MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA

O primeiro capitulo é aberto com a explanação de que a existência de opressores e oprimidos é fato desde a antiguidade, com isso é consumado que os antagonismos entre as classes não é um cenário extraordinário da moderna sociedade burguesa, não existem mudanças no que concerne à questão disparidades sociais, uma vez que desde a Idade Antiga existiram grupos que mantinham suas regalias às custas do trabalho árduo de outros grupos, mesmo com tantas mudanças na maneira de pensar e enxergar as questões apresentadas pelo meio social na transição da antiguidade para a modernidade. Segundo os autores, Pág.67 “Nas épocas anteriores da história encontramos quase por toda parte uma completa estruturação da sociedade em diversas ordens (Stande), uma múltipla gradação das posições sociais. Na Roma antiga temos patrícios, guerreiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores feudais, vassalos, mestres, companheiros, aprendizes, servos; e, em quase todas essas classes (Klassen), outras gradações particulares”. Logo, percebe-se que a burguesia apenas sintetizou em dois grupos, burguesia e proletariado, hierarquias de classes que antes eram muitas e variadas. Ainda nesse sentido, é abordado os passos dados pela burguesia para conseguirem alcançar a soberania política e econômica, para conseguirem tal primazia essa classe adotou um modo de produção diferente daquele utilizado pelo modo de exploração feudal, dando início a uma revolução nos modos de produzir, e atingindo mercados cada vez mais longínquos. Ainda nesse sentido, a burguesia se articula de forma que muitos mercados começarão a apresentar necessidades que para serem satisfeitas é necessário ultrapassar as fronteiras de seu país, ou seja, no seu caminho de conquista de poder ocorre a globalização da economia, esses indivíduos começam a despertar necessidades que não eram essenciais para a população, dando pertinência assim aos entraves sociais, uma vez que a maioria dos que tinham direito a gozar