Resenha de Maio - Filme: Vidas Amargas Por Rafaelly Vianna - M1D O filme tem todas as características para ser um filme clássico e indispensável para quem é cinéfilo. Ainda que esbarre em alguns pequenos problemas de ritmo e tenha um elenco coadjuvante um tanto quanto anêmico, Aron e Aron (Julie Harris e Richard Davalos) são o melhor exemplo, o filme não deixa de agarra a atenção do público. É um filme dramaticamente forte e realizado com brilhantismo de Elia Kazan na direção. As cenas de briga, principalmente, são as cenas mais intensas e as que mais transmitem a verdade dos personagens em cena. Claro que todas as cenas com maiores tipos de conflito são mais lembradas e chamam mais a atenção do púbicas, mas as cenas entre Cal (James Dean) e seu pai Adam (Raymond Massey) soltavam faíscas, como por exemplo na cena em que Cal rejeitar ler a bíblia na mesa antes do jantar, extremamente rica em expressões faciais, BRAVO! Por falar em James Dean não posso deixar de passar em branco o quanto este papel caiu como uma luva para ele. Fácil perceber o quanto ele se sente à vontade neste papel e que muitas vezes podemos até nos confundir achando que é o próprio ator que esta vivenciando a história. James Dean quebra um paradoxo dos galãs, pois está sempre com o olhar cabisbaixo, com o rosto escondido nas cenas tristes e confusas de seu personagem. Mas independente destas atitudes de seu personagem, extremamente verdadeiras diga-se de passagem, ele chama atenção para sua beleza exterior e interior de uma forma única e extremamente cativante. Além do filme marcar a estreia de James Dean, evidencia a atriz Jo VanFleet (Kate, mãe de Cal e Aron) que levou oscar de melhor atriz coadjuvante. Mesmo aparecendo pouco na história de torna o suficiente para reacender os conflitos de Cal e transparece uma linda troca entre os dois atores, já que na maiorias das cenas onde ela aparece é com o filho mais novo Cal. O que mais marca nas mudanças das