Resenha Crítica
Brincando e jogando com os conceitos ( Revista ENAF, Abril, 2012) traz um conjunto de teorias e fundamentos de diferentes autores a respeito do lazer, recreação, jogo e brincadeira. Segundo Marcellino(1995) compreende-se por lazer a satisfação provocada pela situação ou o momento. Essa tese sustenta a ideia de Camargo (2006), porém o consegue ir além associando o lazer com o tempo, espaço e a prática social. Camargo defende: lazer é um tempo quando temos a pausa do trabalho e das demais obrigações; espaço quando temos o conjunto de intervalo do território urbano e o rural; e social quando assume a forma de uma atividade prazerosa. Por fim, Silva e Gonçalves (2010) aponta o lazer como a preparação e ação psicológica em realizar determinada tarefa em seu tempo livre, com caráter espontâneo e livre buscando momentos prazerosos. Para Ferreira (2006) a recreação surgiu de forma natural e espontânea através dos divertimentos e brincadeiras infantis. Silva e Gonçalves (2010) defende que a recreação deve ser entendida como um momento ou situação que proporciona alegria e prazer, que busca satisfazer as vontades e desejos alcançados pelo lazer e são expressas como divetimento e entretenimento. Huizinga (1971) e Silva e Gonçalves (2010) defendem teorias similares a respeito do jogo, segundo ambos jogo é uma atividade voluntária e ditadas por regras. Para Barreto (1998) brincadeira é uma atividade lúdica livre, separada, incerta, improdutiva, governada por regras e caracterizada pelo faz de conta. Afinal lazer, brincadeira, jogo e recreação são análogos, pois um leva ao outro e os memos tem por finalidades e objetivos a busca do prazer, da satisfação, do bem estar.