RESENHA CRÍTICA A ORALIDADE COMO OBJETO DE ENSINO
A oralidade como objeto de ensino
PEREIRA, Carolina; SOTELO, Vivian. A oralidade como objeto de ensino. In: Revista do WEA – 2010/2011. Campo Limpo Paulista: 2010/2011. p. 62 – 65.
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Partindo da reflexão de diversos estudiosos como Bakhtin, Koch, Marcuschi, Schenuwly, entre outros, o artigo lido apresenta a concepção de que a língua possui duas modalidades – fala e escrita. Dentro dessa concepção, existem duas dimensões: as práticas sociais (oralidade e letramento) e as modalidades de uso (fala e escrita). Já a linguagem, de acordo com a pesquisadora Ingedore Koch (2001), apresenta o sentido de atividade, uma forma de ação e interação entre os indivíduos. Dessa forma, o uso que fazemos da língua é o que define a nossa forma de estabelecer a linguagem. Portanto, a linguagem é produzida dentro das práticas sociais e, portanto, pode sofrer modificações de acordo com o meio em que é produzido.
Assim sendo, o que se pode perceber é que tanto a oralidade quanto o letramento são importantes, pois oferecem ao aluno diferentes competências que serão utilizadas em diversas situações de comunicação, visto que por meio da oralidade e do letramento os alunos podem exercer a sua cidadania.
Falando mais especificamente da oralidade, situações como falar em público, contar histórias, participar de debates e discussões, defender ideias e direitos são alguns exemplos de atividades humanas em que se faz uso da língua falada. Essas necessidades sociais exigem cada vez mais do cidadão um aprimoramento de sua capacidade de produzir textos orais.
Partindo disso, é reconhecida a importância de a escola dedicar mais atenção ao uso da linguagem oral, fato este que está presente nos PCN que dizem que é na escola que se devem
[...] propor situações didáticas nas quais essas atividades façam sentido de fato, pois é descabido treinar um nível mais formal da fala, tomado como mais apropriado para todas as situações. A aprendizagem de