Resenha crítica "Video games - O filme (2014)"
Os videogames contemporâneos em sua totalidade são a junção de todas as formas de arte já produzidas pelo ser humano (pois se utiliza de sons produzidos com um intuito, imagens organizadas e sequenciais, narrativa e textos, etc), mas ainda não são considerados como uma forma de arte. E por isso há um certo preconceito com quem produz e quem consome esse tipo de produto. No começo de sua história, os consoles não tinham uma boa capacidade de processamento, o que na época dificultava a imersão no jogo, mas estimulava o jogador a usar sua criatividade de formas nunca vistas antes. E aí foi-se criando um novo nicho no mercado, tornando os gamers uma classe nova de consumo que demandava o desenvolvimento desses produtos, e um grupo social organizado que criava conexões com base nos jogos que jogavam. O preconceito que geralmente sofriam era esquecido dentro do universo único do jogo, e muitos dos que não se encaixavam em nenhum grupo na vida cotidiana, se encontravam na realidade do jogo podendo formar comunidades com parceiros ideológicos que superavam as barreiras geográficas. Isso criou um jeito novo de se