Resenha crítica organizações na empresa
Inegável é o fato de que vivemos numa sociedade em que nos deixamos absorver pelo poder produtivo e minucioso das máquinas. Mas será que elas servem apenas para aumentar as nossas habilidades produtivas ou mexerem de certa forma com a nossa maneira de viver ou até mesmo com o nosso ser?
Para nós que nascemos e crescemos num mundo já tecnologicamente dependente, fomos interiorizando o funcionamento das máquinas (moldadas pela imaginação, sentimentos e pensamentos do homem através dos tempos), refletindo maneiras de fazermos algo ou de produzirmos.
Consideremos todo o planejamento que as empresas fazem para o funcionamento da sua organização: o trabalhador tem hora para chegar ao trabalho, tem um determinado conjunto de afazeres pré-estipulados, tem horas específicas de descanso das quais segue para a conclusão do trabalho, do seu dia de trabalho ou turno. Normalmente o trabalho é metódico, mecânico e repetitivo também.
O funcionamento da organização é planejado como que os funcionários fossem partes de máquinas, que, por sua vez, são partes de outra maior ainda: a organização em questão.
Organizações planejadas mediante esta ordem de ideais, são comumente rotuladas como burocracias. O nome “organizações”, por si só representa algo em que as suas partes estão claramente relacionadas com uma ordem determinada onde existe, portanto, um conjunto de relações mecânicas.
As máquinas influenciam cada aspecto da nossa existência, pois, além de aumentar nossas habilidades produtivas, nos molda dia após dia, fazendo com que nos tornemos seus dependentes.
Humanismo nas empresas
Durante muito tempo, o único princípio que orientou a conduta das empresas foi a produção e o lucro, ou seja, a maximização dos resultados da empresa. Diante de tal situação o humanismo vem com o objetivo de garantir ações que sejam
necessárias