Resenha Crítica - Grupo EBX Governaça Corporativa
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RESENHA CRÍTICAGRUPO EBX – ASCENSAO E QUEDA
A ascensão
Aproveitando ótimo momento da economia brasileira, enquanto os olhos internacionais estavam voltados para o país, Eike Fuhrken Batista ganhou projeção nacional no ano de 2008 mesmo com a crise financeira eminente.
Com perfil profissional arrojado, Eike, vendeu aos investidores estrangeiros, toda uma visão de negócios promissores no qual o Brasil se encaixaria com uma luva nas mãos dos países ricos. Ergue-se então, o império Batista do petróleo ao entretenimento.
Mas para o crescimento e consolidação desse império, Eike precisava de capital novo, que o fez lançar as empresas na bolsa por meio de IPO’s (Oferta inicial de ações).
Com esse crescimento astronômico (maior da Bovespa), os bancos acolheram o discurso de Eike, oferecendo-lhe fundos. BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e CEF (Caixa Econômica Federal), instituições públicas que foram expostas em cerca de 6 bilhões.
O império X ao longo dos anos foi se solidificando e ainda achava-se tempo para a administração de projetos culturais e de cunho social como a reforma do Hotel Glória, despoluição da lagoa Rodrigo de Freitas e construção de postos de polícia pacificadora em comunidades carentes.
Com os negócios de vento em popa, a soma do valor de mercado das seis empresas X (OGX, MPX, MMX, LLX, CCX, OSX) listadas na bolsa, atingiram o valor de 100 bilhões de reais (2010), consolidando Eike Batista na posição de oitavo homem mais rico do mundo.
A queda
A crise hoje atravessada pelo Conglomerado EBX ganhou força apartir do momento em que investidores estrangeiros perceberam que o retorno financeiro já não correspondia mais às promessas feitas pelo empresário.
Com a saída da OGX do campo de Tubarão Azul, a única produtora de petróleo da empresa, a credibilidade do empresário Eike Batista, até então incontestável, foi à lona.
Os erros
O grupo EBX diversificou os investimentos, mas concentrou riscos de forma infantil, pois mesmo