Resenha crítica do texto Disappearing, displaced, and undervalued: a call to action for indigenous health worldwide.
669 palavras
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ESTEPHENS, C. Disappearing, displaced, and undervalued: a call to action for indigenous health worldwide. Lancet, vol. 367, p.2019-2028, jun, 2006. Resenhado por Ana Paula Barbosa Alves, enfermeira, mestranda do curso de ciências da saúde da UFRR/2011.
Este artigo faz parte de uma série sobre a saúde dos povos indígenas. Aborda a complexidade do conceito de ser indígena, descreve os indicadores de saúde precários desses grupos, e ajudando a colocar a saúde indígena no contexto internacional. Refere-se ao progresso que envolve o mundo, não respeitando a pluralidade dos povos indígenas que são o exemplo mais potente de nossa diversidade humana de cultura, linguagem e espírito, no entanto, são muitas vezes desfavorecidos e marginalizados. Quem são os indígenas e por que eles têm os piores indicadores de saúde? Como sua situação de saúde pode melhorar? (p.1)
A autora comenta sobre a importância da contribuição dos povos indígenas ao bem-estar no mundo, e aborda formas, entendimentos e melhorias para a situação de saúde como as melhorias dos sistemas de informações de dados de saúde, para identificar o perfil epidemiológico desses povos e condições de qualidade de vida são necessários para ajudar a criar políticas que conduzam ao acesso integral aos serviços de cuidados culturalmente apropriados articulados as ações de saúde, acesso a educação, nutrição e habitação. Ouvir os povos indígenas, e responder às suas prioridades e idéias, é uma parte crucial da equação política, afirma Carolyn.
Este é o último artigo de uma série de quatro, sobre saúde indígena do Departamento de Saúde Pública e Política, utiliza uma abordagem dissertativa com uma linguagem não muito acessível, está constituido de dez páginas e destina-se aos profissionais interessados nas lutas que norteiam as causas indígenas e do ecossistema.
Estephens comenta sobre o relatório das Nações Unidas: "Os povos indígenas de vários países continuam a ser os mais pobres e os mais marginalizados, a adoção