Resenha crítica do livro "Algemas da Liberdade", de Enildo Marinho Guedes
418 palavras
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Resenha crítica do livro Algemas da Liberdade, de Enildo Marinho GuedesEm “Algemas da Liberdade”, após um acidente, o pai de Alex, o nosso protagonista, começa a se questionar sobre para onde seu pai foi, onde o livro já começa com “Onde está meu pai?”. Alex, um rapaz de classe média e estudante de direito, nunca tinha parado para levantar questões sobre a vida ou sequer pensado sobre tal, levando uma vida supérflua e engessada, começa a mergulhar num grande mar de reflexão quando procura o professor e filósofo chamado Tales, que era um grande amigo de seu pai. Tales, um homem profundo, o incita a buscar a resposta tanto procurada, o encaminhando para vários tipos de pessoas com diferentes estilos de vida, e a cada experiência, ele vai absorvendo mais e mais reflexões sobre a vida, mas ainda continua com a tal indagação sobre a morte, onde o professor vai tentar que ele próprio encontre a partir de suas próprias experiências.
O livro aborda várias questões, desde a filosofia, história e passando até pela economia, o que por alguns momentos deixa o livro um pouco desconexo com o tema proposto, que é a busca de uma explicação sobre para onde vamos pós-morte. O contato de Tales com as pessoas é o que gera mais e mais conhecimento ao leitor, e vários pontos de vistas filosóficos, ressaltando um pouco uma crítica velada ao governo, ao socialismo e ao marxismo, o que peca, pois deveria haver imparcialidade do ponto de vista da proposta do livro. “Algemas da Liberdade” é um livro de história sem ser de historia, é um livro de filosofia sem ser de filosofia, é um livro que explica algo que não pode ser explicado! Por trás de todos os encontros, podemos retirar de cada um algo bom e abrirmos portas para outros pontos de vista. Sendo Alex um jovem vazio, acaba tornando-se um rapaz experiente por conhecer a experiência alheia, e talvez assim o ajudando em suas atitudes futuras e seus pensamentos, mesmo que no final o livro não surpreenda o leitor e deixe aquele ar de