resenha crítica do filme a ilha do medo
THAIS MIRANDA
SAÚDE MENTAL III
(filme: A ilha do medo)
RIO DE JANEIRO
2015
A ILHA DO MEDO
O filme narra a história de Teddy Daniels, interpretado por Leonardo Di Caprio , que após a tragédia familiar onde vivenciou a morte de seus três filhos e sua esposa, foi internado num manicômio judiciário.
O roteiro do filme foi desenvolvido a partir do transtorno mental de Teddy, que foi desencadeado após o trauma pessoal pela perca de sua família. Ele apresentava comportamentos muito comuns dos que normalmente se espera em surtos psicóticos. Esse transtorno é classificado pelo DSM IV como sendo um quadro, no qual há comprometimento do funcionamento mental e perda da noção de realidade. Ele se manifesta por delírios, alucinações, mudança súbita de sentimentos, perda de memória, regressão egóica e retraimento social. Sendo observável no comportamento do personagem .
O decorrer da história é representado exatamente pelo mundo paralelo criado por Teddy em rompimento com sua atual realidade; Seus surtos e alucinações, o levava a acreditar que ainda era um delegado federal renomado, que chegava a ilha do manicômio junto a seu ‘’parceiro’’ a pedidos do Estado, com a missão de desvendar o desaparecimento de uma paciente dita assassina.
Há um confronto entre delírios e a realidade que foram facilmente observadas nos sonhos e memórias de Teddy durante o filme, onde sempre estavam presentes sua esposa já falecida, o campo de concentração e crianças mortas, em cenas distorcidas, por vezes reais mas que não se encaixavam.
A principio, a busca de Teddy pelo culpado da morte de sua esposa e pelos mistérios que envolviam o farol de que a ilha seria uma extensão dos experimentos nazistas de controle da mente , eram totalmente alucinatórios e fruto de seus delírios , porém resolver esse suposto enigma o levará a sua própria