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Resenha crítica: Apologia da História ou o ofício de historiador
O historiador Marc Bloch, nascido em 1886 na cidade de Lyon na França, educado por uma família judia, co-fundador da Escola dos Annales e da Nova História, em 1944 é preso e então saem ‘A Estranha Derrota’ e ‘Apologia da História ou o oficio do historiador’, foi fuzilado em 1944 em Saint Didier de Foemans. Este livro trata da metodologia da História buscando identificar o objeto de estudo da ciência histórica. O livro começa com uma pergunta de seu filho "Papai, então me explica para que serve a história." E ele responde neste livro. Foi o ultimo de Marc Bloch e encontra-se inacabado. A primeira edição é de 1949. O problema colocado é o da “legitimidade da história”, a investigação da história é tanto intelectual e cientifico quanto cívico e moral.
É tratada em primeiro instante a identificação da História sendo uma ciência do homem, e de como a palavra ‘Historia’ e antiga, e o autor se opõe a ideia de que “A história é a ciência do passado”, e não aceita que o passado possa ser objeto de estudo da ciência mas sim o ser humano. Ao ponto de vista de Bloch, é preciso usar a interdisciplinação sem causar confusão entre as disciplinas e da exemplo disso. “o objeto da historia é , por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens.”, as ações de homens é o objeto de estudo do historiador, “Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou maquinas,] por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar.[...] Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça.”. tendo a visão que a história é uma ciencia e não uma arte.