resenha critica
Com sua proposta inovadora, Antunes nos promete apresentar as bases de apaziguamento desta relação. Segundo Luiz Antônio Marcuchi², em sua apresentação do livro, esta obra representa a solução dos problemas de todos nós, escritores ativos, e mesmo dos leigos que por diferentes maneiras também se defrontam com a problemática de lidar com textos cotidianamente, pois nos indicará, por meio de uma linguagem relativamente simples, a fórmula ou a receita para que possamos construir bons textos (coesos e coerentes) sem que nos estressemos.
Consagrada pela sua preocupação com as questões do ensino de língua no Brasil, a autora procura “didatizar” suas considerações, em onze capítulos dispostos da seguinte forma: “O estudo da língua”, “A coesão do texto”, “Como se faz a coesão?”, “Procedimentos e recursos da coesão”, “Recursos da repetição”, “Recursos da substituição”, “A coesão pela substituição”, “A coesão pela associação semântica entre as palavras”, “A coesão pela conexão”, “A coesão, o léxico e a gramática”, “A coesão e a coerência”, e, por último, “Que a luta não seja vã...”.
No primeiro capítulo, são tecidas algumas considerações acerca das insuficiências do ensino de língua no Brasil, evidenciadas pelas dificuldades que os alunos, do nível médio e mesmo os universitários, apresentam em se expressar oralmente, em produzir textos relevantes, bem como em ler textos com eficácia. A estas defasagens, Antunes atribui