resenha critica O fim do Estado-nação, Kenichi Ohmae,1999.
O autor foi diretor da McKinsey & Company, considerada a maior empresa de consultoria empresarial do mundo, Kenichi coloca que a tecnologia da informação proporciona aos consumidores individuais o contato com o modo de vida de todas as regiões do mundo, tornando-os críticos a seus governos e exigentes quanto ao seu modo de vida, já que ao terem contato com os outros povos através da tecnologia da informação percebem que estão sendo privados pelos interesses dos estados-nações ao acesso há um modo de vida semelhante a dos outros países, é também colocado pelo autor que na economia globalizada o estado-nação perdeu sua capacidade de ser protagonista do mercado, as fronteiras políticas não são fator importante para as decisões do capital transnacional, a partir desta conclusão define que as estratégias devem ser dadas pelas regiões econômicas baseadas nas leis do mercado e não mais nos interesses políticos.
A atividade econômica no mundo globalizado não segue as linhas das fronteiras políticas ou as linhas das fronteiras culturais, a atividade se dá a partir das regiões capazes de mobilizar políticas, instituições e infraestrutura corretas ao momento de desenvolvimento que estão (Ohmae, Kenichi; 1999, p.15). Economias com o PNB de US$ 1.500,00 per capita ou abaixo, tem procura por bicicletas de US$ 1.500,00 à US$ 3.000,00 motocicletas, com a aproximação da superação do PNB US$ 3.000,00 per capita é necessário para o desenvolvimento a construção de rodovias, transporte ferroviário e saneamento básico para viabilizar uma inserção no sistema econômico global. No degrau do desenvolvimento em que o PNB atinge US$ 5.000,00 per capita passa a haver procura por automóveis de qualidade, há também a necessidade de aeroportos internacionais modernos e um sistema ferroviário de alta velocidade, neste momento é crucial a desregulamentação do