RESENHA CRITICA O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
1817 palavras
8 páginas
SOBRE O AUTORLon Luvois Fuleer nasceu em 1902 (Herefor, Texas) e faleceu em 1978 (Munique, Alemanha). Estudou economia e Direito em Stanford. Atuou como professor de Teoria do Direito nas faculdades de direito do Oregon, Illinois e Duke. Em 1940 começou a lecionar em Havard, de onde só saiu em 1972.
Fuller foi um grande jurista americano e teve grande destaque também entre os filósofos ocidentais. Obteve fama graças ao livro “O caso dos exploradores de cavernas” (1949), um ensaio sobre o julgamento de 04 membros da Associação de Espeluncologia que ficam presos em uma caverna, onde matam o quinto companheiro e o utilizam como alimento. Nesta obra, Lon L. Fuller expõe sua visão moderada do jusnaturalismo procedimental apontando condições fundamentais para garantir que o direito seja correto e esteja em conformidade com os preceitos da lógica formal.
DESENVOLVIMENTO
• O caso dos exploradores de cavernas
A estória inicia-se no começo do mês de maio de 4299, cinco membros da Associação de Espeluncologia (organização amadora de exploradores de cavernas) adentraram uma caverna de rocha calcaria. Quando já estavam distantes demais da entrada, ocorreu um grande desmoronamento de terra que obstruiu, por completo, a única entrada (e saída) conhecida. Em virtude do não regresso dentro do prazo e da falta de notícias dos exploradores, a Sociedade de Espeluncologia enviou equipes de resgate ao local. O resgate logo se mostrou de alto grau de dificuldade. Desse modo acrescentaram mais homens e máquinas. Em grande parte das vezes, o trabalho foi frustrado por novos deslizamentos de terra. Em um destes, 10 homens morreram. Os fundos da Associação foram exauridos antes mesmo do resgate dos exploradores, sendo assim necessária uma subvenção de verba pública e doação popular.
Temeu-se, desde que se tomou conhecimento sobre a pouca quantidade de mantimentos que os exploradores haviam levado consigo, e que tão pouco havia alguma fonte de alimento por lá, que eles morressem por