PIB recua 1
No primeiro trimestre, economia teve queda de 0,7%, segundo IBGE.
Investimentos tiveram a maior queda desde o primeiro trimestre de 1996.
Anay Cury e Cristiane CaoliDo G1, em São Paulo e no Rio
O Produto Interno Bruto (PIB) recuou 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7% (dado revisado).
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa retração de 1,9% é a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando a economia também registrou exatamente o mesmo recuo.
Neste trimestre, contribuíram para o desempenho negativo da economia a queeda dos investimentos e do consumo e o aumento dos gastos do governo.
Na análise dos setores, todos registraram queda, puxada pela indústria, que teve retração de 4,3%, pela agropecuária, de 2,7% e pelos serviços, de 0,7%.
Em relação ao segundo trimestre de 2014, a baixa foi ainda mais profunda, de 2,6%, a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando o recuo também foi de 2,6%. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre do ano alcançou R$ 1,43 trilhão. PAÍS EM RECESSÃO
PIB recua 1,9% no 2º trimestre
números do trimestre entenda a recessão técnica compare as épocas de recessão economistas: crise será longa
'família-padrão' aperta o cinto a ajuda das exportações estratégias de uma indústria o que entra na conta do PIB repercussão thais herédia beth cataldo
Recessão técnica
O Brasil voltou a ter dois trimestres seguidos de queda no PIB e, por isso, entrou em “recessão técnica”. Na prática, essa classificação serve como uma espécie de “termômetro” para medir o desempenho da economia. Isso porque, de acordo com economistas, não são apenas dois resultados negativos seguidos que