RESENHA CRITICA SOBRE IGREJA, RELAÇÕES DE PRODUÇÃO CAPITALISTAS E O PERÍODO DE GÊNESE DA PROFISSÃO
Foi colocado pelo autor, Manuel Manrique Castro, que a profissão em questão, o serviço social, só pode ser entendida no interior do desenvolvimento das relações de produção capitalista, não só Castro, mas esta lógica já vem sendo discutida por outros inúmeros autores desde há muito tempo.
O serviço social tem suas influências da Igreja Católica, começando através de boas obras de caridade, esta, porém é a sua fase primitiva foi se desenvolvendo ao longo das décadas, passando por várias mudanças até chegar o serviço social atual. Muito antes de ganhar seu espaço universitário, o serviço social tinha uma prática limitada, onde havia um conjunto de objetivos implícitos, em relação às classes. A classe operária se organizava de uma forma popular, mas foi-se criando novas exigências sociais, a que desde o princípio as classes dominantes colocaram-se contra, eles procuravam enquadrar as lutas populares no âmbito de sua legislação. Mesmo esse controle cabendo ao Estado foi permitido à burguesia canalizar o protesto do povo, e ainda perceber que se adquirissem maior dimensão, seria difícil de controlá-los, assim eles (classe burguesa) ditaram uma necessidade de capital aos trabalhadores, ou seja, o capital traria aos trabalhadores benefícios que cuidariam de suas necessidades diárias e no que se refere à organização da vida, impondo tais ideias, a classe burguesa estava alienando os trabalhadores, com isso, geravam mecanismos preventivos e de manipulação que beneficiaria a própria classe burguesa, então podemos notar como as atitudes dessa classe estimulava o desenvolvimento do serviço social. Depois de tal “lavagem cerebral”, a vida dos trabalhadores foi se organizando em função da sua condição de vendedor da única mercadoria que possui, a sua força de trabalho. Esse processo de adaptação da classe operária à sua nova condição social foi sendo acompanhado por “profissionais” que foram se