Sociedade

Trajetória do Serviço Social no Brasil

[...] conjunto das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem sua gênese no caráter coletivo da produção contraposto a apropriação privada da própria atividade humana- o trabalho-, das condições necessárias à sua realização, assim como de seus frutos. É indissociável da emergência do ‘trabalhador livre’, que depende da venda de sua força de trabalho com meio de satisfação de suas necessidades vitais. A questão social expressa, portanto disparidades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, midiatizadas por relações de gênero, características étnico-raciais e formações regionais, colocando em causa as relações entre amplos segmentos da sociedade cível e o poder estatal. (IAMAMOTO, 2001:16, 17).

O Serviço social tem seu surgimento marcado pela consolidação do capitalismo, quando este sistema queria se manifestar para garantir a monopolização.
Mas não é só neste momento histórico que a questão social está vigente, Iamamoto no trecho acima expressa um pouco do início dos fatos que levaram o Brasil a adotar o modelo de outros países, onde, houvesse profissionais que lutassem pelas causas de uma sociedade trabalhadora.

A igreja Católica e suas influências

A igreja sempre teve uma importante influência no mundo político, determinando assim orientações sobre a filosofia e a ciência da sociedade.
Apesar de seu poder, com ascensão do Capitalismo é claro, a Igreja gradativamente começa a perder seu espaço, pois surge uma nova classe social de forma hegemônica, que passa a dirigir o Estado.
Por outro lado a Igreja Católica sempre se posicionou frente aos conflitos gerados pelo capital e trabalho. Foi ela que teve também grande influência na criação de escolas de Serviço Social como o CEAS – Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo, esta influência estendeu-se até 1950, em todo o Brasil, sendo: 1040, em Pernambuco; 1944, no