resenha critica documentario sicko sos saude

RESENHA SOBRE O DOCUMENTÁRIO “SICKO S.O.S. SAÚDE”.
Paola Vieira

O documentário “Sicko, S.O.S. Saúde” foi promovido pelo cineasta, documentarista e escritor Michael Moore em 2007, e fala sobre o falho sistema de saúde dos Estados Unidos e no porquê de o referido país não ter um sistema universal (nacional) de saúde, abordando ainda a temática dos abusos dos planos de saúde.
A palavra “Sicko” é uma referência ao termo inglês “sick”, que traduzido quer dizer “doente”. Michael Moore entrevista diversas pessoas com problemas de saúde, que tiveram seus tratamentos negados pelos abusivos planos de saúde dos EUA e perderam familiares em virtude disto, ou tiveram sua própria doença significativamente piorada, e ainda pessoas que trabalharam para estes planos de saúde. O que ocorre no referido sistema é que, não existindo um plano governamental de tratamento gratuito, as pessoas que precisam recorrer a um hospital por qualquer que seja o motivo precisam pagar contas exorbitantes, e quando não tem condições de fazê-lo, são postas pra fora e deixadas em portas de abrigo.
A indústria dos planos de saúde Americana é muito rica. A visão é o lucro, e quanto mais pedidos de adesão forem negados, maiores serão estes lucros e mais recompensados os médicos responsáveis por encontrar supostas falhas nos cadastros que possam vir a excluir os enfermos do perfil de contratante de um plano médico. Hillary Clinton, no início do ano 2000, tentou veementemente implementar um plano de saúde universal no país, porém não logrou êxito e recebeu diversas críticas. Através do controle do governo sobre a população, com a política do medo do socialismo e comunismo, os governantes convenceram de uma forma absurdamente hilária a própria população de que universalizar a saúde era o primeiro passo para um futuro socialismo empurrado goela abaixo contra a democracia. Foi com este discurso que o governo manteve o controle da saúde no país como bem entendeu, até os dias atuais.
No decorrer do