Resenha Critica do texto - Vivência crítica participante de Ricardo Basbaum
Aluna: Louise Mattos
Ser artista não é só criar. A partir do momento em que o artista vivencia o aparato cultural e convive nesse seu meio, percebe-se que a responsabilidade é maior, a missão divina do artista é inspirar a inovação, ver a frente do seu tempo e transportar suas visões para a linguagem da arte. A arte transita entre o agora (as produções e as tentativas de manter a arte viva) e o futuro.
Novas termos no vocabulário da artes introduzidos por críticos e os próprios artistas, devem ser recebidos com uma boa pré-disposição e braços abertos. Afinal de contas, a artes como a conhecemos é construída através da linguagem, não só a arte, mas todo o mundo.
Uma obra de arte é capaz de transgredir apenas o experiência de apreciação estética, a obra pode transformar um indivíduo, mudar mentalidades, revolucionar um período da história, deixar marcas em uma sociedade. A Vivência é uma expressão que denomina essa ampliação sensorial da arte. Esse ponto de vista, torna a arte como algo necessário, algo maior, algo que não pode ser estimado em valores comerciais.
Assim como a história muda como o seu avanço, a arte também, não diferentemente, suas vivências também. Não é necessário nenhum discurso racional e analítico em torno de uma arte abstrata brasileira da década de 40, o e o neoconcreto (58-62) em que o expectador da obra é envolvido, e sua obra só confirmou o valor do seu potencial de sensibilizar.
Há uma luta antiga e constante da arte brasileira para com a arte europeia que consiste em se provar e se superar, é compreensível, levando em conta fatores históricos. A busca por uma autonomia maior da arte é um das formas que essa arte procura a sua evolução. Uma nova relação com o espaço também é necessária e experimentada, o não-objeto independente, sem pedestais, sem intermediações, ou moldura. Uma arte que só possa ser sentida e contemplada presencialmente, em tempo real, uma verdadeira experiência, nos qual o