Resenha Critica do Filme Tempo de Matar
O filme, TEMPO DE MATAR, pode ser enquadrado na área legislativa do Direito Penal, com teses no Jusnaturalismo. Trata-se do julgamento de um homem negro que é julgado pelo assassinato de dois jovens, que estupraram sua filha de 10 anos. Diante desses fatos, inicia-se uma batalha no tribunal entre o advogado de defesa e a procuradoria, essa batalha judicial é determinada pela busca de provas e argumentações, e nessa busca o fator determinante é o gerenciamento de razão e emoção bem como a argumentação final. No decorrer do julgamento, o advogado utiliza argumentos jurídicos e um discurso antirracista, mas não consegue bons resultados. Então, estando o advogado prestes a abandonar o caso, há uma conversa e um pedido muito inteligente: o réu pede para seu advogado construir sua argumentação a partir do ponto de vista de um homem branco preconceituoso, pois somente assim ele conseguiria tocar o júri e atingir seus sentimentos, convencendo-os a absolvê-lo.
A Parte da defesa tenta provar que o acusado estava fora de sua consciência no momento do assassinato, utilizando-se de métodos indutivos, ele tenta provar que seu cliente estava transtornado por diversos fatores, porém a procuradoria esmaga esta teoria, utilizando-se de métodos dedutivos, faz o júri entender que no momento do crime o acusado estava em perfeitas condições de raciocínio, sabendo separar o certo do errado. O gerenciamento das informações é o que sustenta os argumentos lógicos, a apresentação de provas judiciais tem a intenção de sustentar o argumento de cada parte, tentando expor para o júri que sua ideia é a correta, e assim convencê-la dando um parecer favorável a parte argumentada, buscando testemunhas chaves, médicos psicanalistas, arma do crime, etc. A promotoria consegue derrubar quase todas as argumentações da defesa, conseguindo em partes manter os jurados na ideia do acusado ser realmente culpado, mas chega a parte da argumentação final, onde os dois