Mediante as abordagens apresentadas na disciplina de Teoria da Literatura I, especificamente , ressaltados nos fascículos 1 e 2, atráves da análise e interpretação , enfatizam a palavra como objeto da literatura, estimulando a percepção criticamente para os mecanismos que fazem um texto ser ou não –literário na compreensão do contexto histórico, identificando as suas especificidades , além de proporcionar uma reflexão na leitura significativa, na qual, o caráter transformador tem a ver com a especificadade da linguagem literária. Relativamente uma característica do texto literário é a tônica de intertextualidade de forma explícita, conceituando a paródia como uma forma de questionar o passado com senso crítico, utilizando a literatura como instrumento de expressão que fundamenta a linguagem como um fenômeno dinâmico e histórico que estão interligados neste processo, pois, as palavras são plurissignificativas ultrapassando uma simples representação. Segundo a afirmação de Janilton Andrade(1984,p.5) “Não existem um código , uma condensação de normas, um conjunto de preceitos e regras exatos que digam o que realmente caracteriza a natureza de um texto literário”, mas , por em ação as referências culturais e o espaço da sensibilidade , buscando compreender a especificidade do literário na discussão sobre o seu papel, entendendo que a especificidade da linguagem não está no fato de ela ser uma linguagem especial, mas, na maneira como ela é usada no texto. No texto literário o mundo real é uma imagem que vai moldando a cada leitura, não se prendendo a qualquer tipo de regra(forma) ou qualquer tipo de ideologia (conteúdo), no entanto, os textos não literários é o mundo ficcional que irá só existir depois do texto, ressematizando o mundo real, pois, as escolhas estarão sempre presente no mundo real independente do texto, em situações que são sempre novas e o mundo ficcional estará se moldando sempre em outras possibilidades. Os