Resenha copom 185
RESENHA:
“185ª Reunião Ata do COPOM”: (Dias 02 e 3/09/2014), Sala de reuniões do 8º andar (2/9) e do 20º andar (3/9) do Edifício-Sede do Banco Central do Brasil – Brasília – DF
Existe uma distorção entre taxas de inflação elevadas e o aumento do risco que comprometem os investimentos. Este ponto impacta diretamente no planejamento das famílias, empresas e governos.
Isso posto, taxas de inflação elevadas não combinam com crescimento da economia.
O comitê reforça que risco baixo no curto prazo potencializa as ações da politica monetária no longo prazo, porém outras ações podem influenciar a trajetória dos preços. Importante atentar nas pressões de curto prazo para não comprometer o futuro.
Os riscos para a estabilidade se mantem elevados, dado a elevada curva de juros do mercado.
Apontado, em destaque, focos tensão e volatilidade no mercado de moedas e moderação nos preços de commodites em mercados internacionais.
O comitê aponta um alinhamento entre o crescimento interno e o PIB, bem como reforça uma redução na atividade domestica em relação ao ano de 2013. Nesta linha: o consumo cresce em ritmo mais moderado e os investimentos ganham força.
O crescimento global mais a depreciação do real torna mais favorável o crescimento da economia brasileira.
Prazos longos tendem a gerar um maior crescimento da indústria e agropecuária, e os serviços a crescerem em ritmos menores.
Outro destaque é a moderada expansão do crédito, tendo redução na oferta e a desalavancagem pelas famílias. De qualquer forma o Comitê valida as iniciativas de moderação de operações de crédito, garantindo assim um equilíbrio no controle da inflação.
No que tange o mercado de trabalho, os índices se mantem. O risco está na concessão de aumentos salariais sem a geração de crescimento da produtividade, repercutindo negativamente sobre a inflação. Em específico este ano o reajuste foi menos expressivo que nos anos anteriores, contudo o Comitê