Resenha Cap tulo 16

Resenha Capítulo 16: Medir, Classificar e Diferenciar. Um dos motivos que leva ao surgimento da psicologia no século XIX, especialmente em países anglo-saxônicos, é a necessidade de medir, diferenciar e classificar indivíduos. É importante ressaltar que esse movimento não deu origem aos testes mentais. O alvo deste capítulo é descrever como padronizações mensuráveis psicológicas foram estabelecidas com o intuito de organizar os indivíduos cada qual em sua posição no conjunto o qual o integra. Contudo, antes de ressaltar a mensuração psicológica, é necessário uma definição de testes psicológicos. Para alguns, a psicometria assume maior destaque por ser o campo que busca medir e estudar quantitativamente fenômenos psíquicos. Esse processo conduz à elaboração das escalas estatísticas utilizadas em muitos testes. Os primeiros testes psicológicos objetivos, são herdados das Psicologia diferencial de Galton. Os demais, são herança da Psicologia dos estados mórbidos do século XIX. Há um grande esforço nessa área da Psicologia em diferenciar práticas legítimas das consideradas ilegítimas, o que ocasionou, por exemplo, na não-recomendação por parte do CFP (Conselho Federal de Psicologia) de alguns testes psicológicos. O ramo das técnicas de avaliação psicológica é bem amplo. As diferentes abordagens têm proporcionado uma grande variedade de instrumentos para esse fim.
• Testes Objetivos:
Esse teste é um instrumento de avaliação psicológica que brevemente possibilita uma medição quantitativa de um determinado comportamento, traço de personalidade, função cognitiva e/ou intelectual. Recebe a definição “objetivo” devido ao seu resultado obtido de modo independente do julgamento do avaliador. Dentre esses testes objetivos, destacam-se: testes de inteligência, testes de aptidão, testes de interesse e testes de personalidade.
• Testes de Inteligência: A inteligência foi a primeira habilidade psicológica a merecer a atenção da psicologia no final do século XIX, nos