Resenha Arquitetura da Felicidad
310 palavras
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A obra Corpos de passagem, ainda um desdobramento dessa reflexão, a exploração comercial do corpo, trouxe paradoxalmente, a “desertificação da vida”. Quanto mais explora o corpo, mais ele se torna infinito, rompem-se as fronteiras territoriais. O corpo não é mais uma unidade, mas um elo entre os corpos. O corpo como equivalente de riqueza e explorado pelo mercado é a tônica das reflexões. Enquanto a exposição do corpo ganha publicidade, o interior do corpo provoca náuseas, até bem pouco tempo, doentes eram tratados em casa, bem como galinhas e porcos que além de serem tratados eram mortos em casa. Os penicos ficavam em baixo da cama, “Na medida em que o corpo ganha direito de exposição, ele conquista o dever de ser civilizado e fotogênico”. Corpos de passagem, um conjunto de ensaios, não tem um caráter propriamente acadêmico. “Nosso corpo nos pertence”, que pretendia ser um contraponto da dominação do homem pertencem a ninguém, nem a nós mesmo. Na metáfora utilizada pelo corpo é paradoxal á medida que não é algo mas também não é um rascunho. Somos e temos um corpo sempre de passagem, afinal, se a sexualidade passou a ser objeto de estudo é porque a sociedade é contemporânea está preocupada com as relações de gênero e está destruindo os conceitos universais de ser homem com as mulher. Então, podemos ler nas entrelinhas do gênero que está diretamente relacionada ao corpo. O mercado e a publicidade mostram que a felicidade pode ser comprada, que as coisas e os bichos podem ser humanizados. O corpo foi dado a ler ‘naturalmente’ nas manifestações sobre doença, morte e velhice no século XIX e no início do século passado.
Nome:
Professor:Thiago/Humanidades III